Tratamento do TDAH – Principais Medicamentos para Tratar TDAH
Categorias: Conteúdos, TDAH
Publicado: 14 de janeiro de 2025Assim como acontece com os demais, os Principais Medicamentos para Tratar TDAH igualmente apresentam efeitos colaterais e contam com particularidades em relação à indicação para o seu Tratamento.
Principais Medicamentos para Tratar TDAH
Primeiramente, é fundamental ter ciência de que o tratamento do TDAH depende do diagnóstico adequado para que nós, médicos especialistas em Neurologia, possamos indicar os medicamentos ideais, que tendem a ser classificados, como, por exemplo, antidepressivos, estimulantes e inibidores de recaptação de noradrenalina.
O TDAH, sigla para Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, trata-se de uma condição genética, acompanhada por sintomas associados ao déficit de atenção e/ou hiperatividade, que começa a manifestar-se desde os primeiros anos de vida, modificando com o tempo e permanecendo, com possibilidade de surgir ao longo da vida adulta.
Quanto ao diagnóstico, é feito, primeiramente, por meio de testes de rastreio clínico (questionários autoaplicáveis), em que uma pontuação base indica a possibilidade de o paciente ter ou não TDAH após apresentar queixas de desatenção, hiperatividade ou ambos, assim como, de incapacidade para completar tarefas e perder objetos, por exemplo.
Em casos positivos para o teste, o profissional especialista em Neurologia solicita exames como avaliação neuropsicológica (testes para medir capacidade de atenção, memória, flexibilidade mental e inibitória) e ultrassom transcraniano (biomarcador que mostra se há aumento da área da substância negra associada com inatenção ou déficit de atenção a longo prazo).
Além de o médico de confiança excluir demais patologias e possíveis diagnósticos, como atividade epiléptica, deficiência de vitaminas, distúrbios do sono, esquecimento e hipotireoidismo, por exemplo.
Em seguida, analisa quais são as melhores indicações, levando em consideração os principais medicamentos que são classificados em três grandes grupos: antidepressivos, estimulantes e inibidores de recaptação de noradrenalina.
Antidepressivos
Entre os principais medicamentos para tratamento do TDAH estão os que são classificados como antidepressivos, destacando-se como a mais utilizada, a bupropiona, que reduz, especialmente, o sintoma da inatenção, podendo ser prescrita juntamente com estimulantes. E os pacientes que fazem seu uso tendem a identificar ansiedade, boca seca, dispepsia, insônia, náusea, tontura e tremores, por exemplo, como possíveis efeitos colaterais.
Mas o médico igualmente pode considerar que a pessoa seja tratada por meio da vortioxetina, um antidepressivo pró-cognitivo que melhora a cognição e os sintomas de déficits cognitivos relacionados à ansiedade e depressão, ou depressão ansiosa, especialmente, quando são identificados além do quadro de TDAH. E, nesses casos, é esperado que a pessoa apresente náusea, irritabilidade no início do tratamento, perda de apetite importante e vômitos.
Do mesmo modo que também pode receber a indicação dos medicamentos tricíclicos, que comumente são os primeiros a serem utilizados para tratamento do TDAH, especialmente em crianças e pessoas que apresentam associação aos sintomas ansiosos e depressivos.
Entretanto, não tende a ser uma indicação prevalente entre os adultos, uma vez que alguns dos seus efeitos colaterais envolvem ganho de peso, riscos cardiovasculares e sonolência, por exemplo.
Estimulantes
Entre os estimulantes estão o metilfenidato e as anfetaminas, que têm diversas apresentações e são considerados medicamentos de primeira linha para o tratamento do TDAH, reduzindo cerca de 40% dos seus sintomas, variando de acordo com cada pessoa e sendo interrompido ao optar pela sua descontinuidade.
Enquanto os metilfenidatos podem ser de liberação imediata (duração aproximada de 4h), prolongada (durando até 12h) e modificada (com duração entre 8h e 12h), as anfetaminas são encontradas em forma de liberação prolongada (de 6h a 10h de duração).
Quanto aos efeitos colaterais, de modo geral, são poucos e bem tolerados, tais como, psicose em quem teve um quadro prévio ou apresenta vulnerabilidade, e efeitos cardiovasculares.
Apesar de não ser proibitivo, o consumo de álcool somente deve ser iniciado após o fim do efeito do estimulante, uma vez que modifica a atuação do medicamento e acelera o efeito da bebida.
Inibidores de Recaptação de Noradrenalina
Outros medicamentos para tratamento do TDAH são os que enquadram-se como inibidores de recaptação de noradrenalina, como atomoxetina, que tende a ser indicada em casos de contraindicação ou após falha terapêutica dos estimulantes, melhorando cerca de 30% dos sintomas.
Ao iniciar o uso, o paciente pode observar como possíveis efeitos colaterais, toleráveis, boca seca, diminuição do apetite, disfunção erétil, hesitação urinária, insônia, náusea, prisão de ventre, redução da libido, sudorese e tontura, por exemplo.
Portanto, diante da gama de possibilidades, consulte o médico especialista em Neurologia de sua confiança para confirmar o diagnóstico e iniciar o Tratamento de TDAH o quanto antes, por meio dos Principais Medicamentos que estão disponíveis e que melhor enquadram-se para você, então, agende a sua consulta!
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