Amitriptilina é um medicamento muito utilizado, com diversas indicações, estando presente no nosso dia a dia. Mas, do ponto de vista do médico especialista em Neurologia, muda algo?
Continue acompanhando este artigo para Saber Tudo Sobre a Amitriptilina, especialmente do ponto de vista do neurologista.
Assim como acontece com diversos medicamentos, temos ciência sobre características específicas da amitriptilina, que incluem indicações, modo de funcionamento, metabolismo, apresentações, interações medicamentosas, uso em populações específicas e efeitos colaterais, por exemplo.
Em relação às suas indicações, a amitriptilina é um medicamento versátil que serve para diferentes situações que incluem:
A amitriptilina funciona aumentando a concentração de serotonina e noradrenalina na fenda sináptica, assim como tem efeito anticolinérgico, o que pode ser visto como uma ação esperada ou um efeito colateral.
Quanto ao seu metabolismo, é hepático, com excreção renal, tem uma meia-vida considerada longa, de 13h a 36h, com dose máxima diária de 300 mg, mas o mais comum, do ponto de vista neurológico, é até 150 mg por dia.
A amitriptilina pode ser encontrada em apresentações de comprimidos de 10 mg, 25 mg e 75 mg, mas fora do Brasil existem outras dosagens, que vão de intermediárias a mais altas.
Em relação a tudo que precisa saber sobre as interações medicamentosas da amitriptilina podemos citar:
Além dos diversos fatores que levamos em consideração para prescrever um medicamento, no caso da amitriptilina também nos atentamos ao uso em populações específicas.
Em relação aos efeitos colaterais da amitriptilina, é importante ter ciência de que são diversos, o que influencia quando o assunto é o receio de utilizá-la, mas são manejáveis e não fazem distinção de perfis dos pacientes:
Além dessas características, é comum surgirem dúvidas em relação à amitriptilina que igualmente são importantes e válidas de conhecerem.
Apesar de não causar dependência, a amitriptilina é conhecida por ter síndrome da descontinuidade aguda e efeito de acomodação com doses, fazendo com que precisem ser cada vez maiores para que o paciente tenha o mesmo efeito terapêutico. Sem contar que, caso haja necessidade de tirar o medicamento, em alguns casos, a dor volta a manifestar-se, o que é diferente de uma dependência.
Seja por parte dos pacientes ou médicos, o receio pode ter relação com os efeitos colaterais da amitriptilina, especialmente em tratando-se do ganho de peso, por isso, cada caso deve ser minuciosamente analisado e conversado para chegarem em acordo sobre a melhor opção.
Apesar das indicações variadas, a amitriptilina é um medicamento antigo e existem outras opções no mercado que também são capazes de atuar nas mesmas patologias, de diferentes formas e, às vezes, com menos efeitos colaterais, o que tende a fazer com que alguns médicos priorizem os demais, além de existirem os casos em que realmente não são a melhor alternativa por causa do perfil do paciente.
Logo, essa é uma decisão que varia de acordo com cada profissional, mas uma alternativa viável, especialmente diante das possibilidades citadas, portanto, pode ser levada em consideração.
E caso ainda tenha dúvidas, deixe nos comentários e não hesite em agendar uma consulta para saber mais informações sobre o seu caso e se a Amitriptilina é uma opção real para você!
Os transtornos emocionais caracterizam-se por disfunções comportamentais e cerebrais, que afetam a saúde psicológica e a qualidade de vida dos pacientes. Distúrbios como depressão, ansiedade, estresse, síndrome do pânico e fobia social estão inclusos nesta categoria. As causas, sintomas, e terapias variam de acordo com a condição. É essencial buscar ajuda especializada para diagnosticar e tratar adequadamente o problema.
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Tags:Amitriptilina, antidepressivo, medicamentos
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